"Imacculata Porcina", Anno I
Corria o ano de 2006, e o mês era Agosto. Prestes a terminar. Enquanto grande parte do POVO deste país preguiçava ainda na areia quente das praias, completamente alheio ao que se passava para lá do espaço ocupado pela sua própria toalha, outros assistiam, atentamente, ao nascimento de um novo e [pouco] promissor território. A Braganzónia.
A Reserva de Índios do extremo mais remoto e esquecido do Nordeste Transmontano, que o Poder político deste país de merda escorraça propositadamente desde há séculos, proporcionando hoje ao turista de pé-descalço da Europa uma imagem pardacenta e degradante do 'Indígena Transmontano'. Ou do 'Parolo Lusitano'. Como se queira.
Atento, como costuma ser, o Cardeal 'Arrebenta' tratou, logo nos primeiros dias do mês seguinte, de interceder junto do Papa Benedito XVI para o rápido reconhecimento do novo Estado, fazendo publicar a Bula "Imacculata Porcina", sem o que a Braganzónia jamais seria aquilo que cada vez mais está destinada a ser. A região mais atrasada da Europa.
Coisa que, parecendo fácil, é apenas possível graças à força e à determinação das tribos indígenas que recusam, salvo raras e desonrosas excepções, fugir para Espanha à procura de uma vida digna e decente, como alternativa à luta primária pela simples sobrevivência que, na Reserva, têm tão certa como o destino.
Na passagem deste primeiro ano do 'Braganzónia', devo agradecer a todos [anónimos incluídos] os que por aqui passaram e por cá perderam o seu tempo a ler e a comentar as muitas asneiras que o teclado teima por vezes em escrever contra a minha vontade.
Para eles, o meu muito obrigada.
Para o 'Arrebenta', meu 'padrinho' destas andanças, um Xi muito especial.
Para as 'sinettes', e para as amigas e amigos mais próximos que aqui fui fazendo ao longo deste ano, que não enumero, porque são os autores dos Blogs 'linkados', e porque posso esquecer alguém,
Um Grande Xi da Porca
A Reserva de Índios do extremo mais remoto e esquecido do Nordeste Transmontano, que o Poder político deste país de merda escorraça propositadamente desde há séculos, proporcionando hoje ao turista de pé-descalço da Europa uma imagem pardacenta e degradante do 'Indígena Transmontano'. Ou do 'Parolo Lusitano'. Como se queira.
Atento, como costuma ser, o Cardeal 'Arrebenta' tratou, logo nos primeiros dias do mês seguinte, de interceder junto do Papa Benedito XVI para o rápido reconhecimento do novo Estado, fazendo publicar a Bula "Imacculata Porcina", sem o que a Braganzónia jamais seria aquilo que cada vez mais está destinada a ser. A região mais atrasada da Europa.
Coisa que, parecendo fácil, é apenas possível graças à força e à determinação das tribos indígenas que recusam, salvo raras e desonrosas excepções, fugir para Espanha à procura de uma vida digna e decente, como alternativa à luta primária pela simples sobrevivência que, na Reserva, têm tão certa como o destino.
Na passagem deste primeiro ano do 'Braganzónia', devo agradecer a todos [anónimos incluídos] os que por aqui passaram e por cá perderam o seu tempo a ler e a comentar as muitas asneiras que o teclado teima por vezes em escrever contra a minha vontade.
Para eles, o meu muito obrigada.
Para o 'Arrebenta', meu 'padrinho' destas andanças, um Xi muito especial.
Para as 'sinettes', e para as amigas e amigos mais próximos que aqui fui fazendo ao longo deste ano, que não enumero, porque são os autores dos Blogs 'linkados', e porque posso esquecer alguém,
Um Grande Xi da Porca